A coluna discutiu o novo padrão de consumo do comércio caxiense com a chegada da rede de departamentos catarinense Havan. As longas filas desde a inauguração da megaloja, no sábado, denotam que o consumidor migrou de uma postura cautelosa para arrojada.
Mas não é só a Havan que é um fenômeno de marketing e de filas. Ela está situada ao lado do Stok Center, um atacarejo (misto de produtos voltados ao atacado e ao consumidor final, com embalagens diferenciadas), com preços competitivos, corredores amplos e uma oferta superior a 5 mil itens. Pequenos comerciantes, restaurantes, escolas e padarias gostam desse tipo de empreendimento, por conta de opções com melhor custo-benefício para os chamados “transformadores”.
O público garante que esse gigante atacadão, sob o comando da Comercial Zaffari, mudará a relação da concorrência com o cliente, forçando promoções e estratégias mais agressivas de preços. Há quem diga que outros estabelecimentos com o mesmo enfoque já estariam alterando suas táticas de vendas, e até supermercados tradicionais começam a repensar como manter o cliente. Ou seja, o movimento não pode ser apenas atribuído à Havan, embora seja gigantesco.
O Stok Center também merece (e muito) crédito pelo burburinho que se criou na lateral da RSC-453. Ele estreou dois dias antes, na quinta-feira, 25 de abril, com fila já bem cedinho da manhã (foto). Há espaço para todos, e a chegada de dois grandes empreendimentos ajuda a concorrência a “se puxar” em criatividade, elimina comportamentos de acomodação e torna o consumidor mais seletivo, exigindo qualidade, preços e atendimento.
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