Adriana Antunes
Ser artista é praticar um ato de fé. É olhar para o mundo e perceber o sensível, o invisível, o intolerável. É permitir-se sentir o desequilíbrio do processo. É mais que ter coragem de olhar a tela ou papel em branco. É imaginar-se não sendo. Ao avesso. Gosto muito de uma frase de William Blake que diz assim, “eu mesmo não faço nada. O Espírito Santo realiza tudo através de mim”, por que brinca (talvez ironiza) com a ideia do processo criativo. Não é uma questão de semântica, é uma questão de experimentação.
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