Adriana Antunes
No meio do caminho tinha uma pedra e ela era lisa como um seixo. Dava para ver onde a água havia escrito seu tempo. Recolhi a pedra do chão, seu destino certeiro, e a pus perto das lavandas. Raios de sol a banharam durante o dia. Jurei que podiam atravessá-la. Uma pedra atravessada pelo sol. De certo que se chegasse bem perto veria ali uma colônia de insetos invisíveis.
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