O ex-jogador Paulo Cesar Tinga esteve em Passo Fundo, no final da tarde desta segunda-feira (29), para uma sessão de autógrafos do seu livro Chamando Atenção da Sorte. O evento foi realizado na Livraria Delta, no Passo Fundo Shopping.
— Passo Fundo tem me dado um apoio muito grande no livro. Comprou a ideia, gostou de tudo que tem acontecido, do conteúdo principalmente. Porque livro tem que fazer sentido. Se não fizer sentido a história, o que está escrito ali, não adianta a capa, quem quer que seja — conta o ex-jogador.
Tinga diz que, após a aposentadoria, precisou se reinventar, e que a maioria das suas ações foi estimulada por questionamentos e curiosidades. Ele destaca que o livro conta a sua história e a forma com que vê e leva a vida.
— Há cinco, 10 ou até mesmo 20 anos, eu jamais acreditaria que algum dia eu escreveria um livro. Foi tudo muito simples, porque eu estava contando a minha história, e as pessoas conseguiram botar dentro de um livro, no papel, de uma maneira simples, como eu penso as coisas. Todo mundo que leu fala sobre isso. É como eu penso a vida, com simplicidade, com prática, com efetividade — pontua.
Bernardo Rovani, 19 anos, foi um dos que participaram do evento. O torcedor colorado conta que Tinga é um grande ídolo para ele, e que uma das primeiras lembranças que tem, ligadas ao futebol, é de um jogo entre Inter e Corinthians, em 2010, quando Tinga marcou um dos gols da vitória colorada por 3 a 2.
— O Tinga é um dos maiores ídolos do Inter. Não poderia perder a oportunidade de vir conhece-lo pessoalmente. Ele nos deu duas Libertadores, entre outros títulos. Uma alegria imensa e um sentimento muito bom em conhecê-lo aqui — disse Rovani.
Tinga conta que o livro nasceu nos últimos 10 anos, após a aposentadoria, aos 37, e que a maioria das coisas veio de perguntas e de curiosidades que começou a ter sobre o mundo, saindo da "bolha do futebol".
— Ele nasceu de uma pergunta, depois de contar a minha história em um evento, a primeira pergunta que veio do público foi se eu tive muita sorte. Foi um questionamento. E o que eu respondi na época gerou o título. Eu respondi que eu não sabia se a sorte existia ou não, mas, se caso ela existisse, essa sorte deveria ser muito inteligente, porque ela sempre escolhe quem trabalha, quem estuda, quem se reinventa, quem acerta, quem erra, quem vai de novO — declarou.