Uma equipe do comando da 3ª Região Militar esteve em Ametista do Sul na manhã desta sexta-feira (17) para a inspeção das instalações da fábrica de pólvora mecânica da Cooperativa dos Garimpeiros do Médio Alto Uruguai (Coogami). No trabalho, os agentes constataram que faltam documentos essenciais para o funcionamento.
Entre as avaliações, os fiscais apontaram como necessário o apostilamento da atividade de transporte de explosivos, apontamento do engenheiro químico responsável pelo acompanhamento da fabricação da pólvora mecânica e readequação do plano de segurança, conforme apontado no Comando Logístico.
Agora, a cooperativa deve apresentar os documentos necessários para se adequar às exigências até a próxima sexta-feira (24).
Relembre
Nesta semana, os garimpeiros se reuniram para pedir a vistoria do Exército em um protesto pacífico na cidade.
A classe já conta com a aprovação do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea), Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) e Agência Nacional de Mineração (ANM) para retomar o trabalho.
Segundo a Coogamai, 1,3 mil garimpeiros estão sem trabalhar desde 25 de julho, quando operação prendeu 15 pessoas e suspendeu as atividades em mais de 150 garimpos irregulares de Ametista do Sul e região depois que os órgãos identificaram a fabricação e o uso indevido de explosivos nas minas.