A estreia do documentário Posso Jogar: o Futebol Feminino como Resistência está marcada para a próxima quarta-feira (30), no auditório do Sesc de Ijuí, município do noroeste gaúcho onde foi feita a produção audiovisual.
Contemplado pela Lei Paulo Gustavo de Incentivo à Cultura, o projeto reúne depoimentos de jogadoras da década de 1980 até os dias atuais. O documentário traz um resgate histórico e a valorização feminina no esporte local.
O evento de lançamento é gratuito e a exibição aberta à comunidade. A produção tomou forma em uma parceria entre a artista visual Rosana Berwanger e o jornalista Luiz Henrique Berger, que pretendem exibir o documentário nas escolas do município para mostrar os desafios e superações das mulheres no esporte.
— Estamos muito animados e com grande expectativa para a exibição. Faremos também um momento de depoimentos e conversa com o público, a fim de valorizar esse debate. Nossa recepção tem sido muito boa, principalmente pelo tema, porque apesar de sabermos que há uma inserção maior das mulheres no futebol, ainda é necessário falar a respeito — destaca Rosana.
O projeto contou com uma equipe dedicada ao audiovisual, que tomou depoimentos de 13 figuras importantes, de diferentes gerações do esporte. O fio condutor da narrativa é a jogadora Kellen Moraes, 28 anos, que joga pelo Esporte Clube Ijuí.
— Nos anos 1970, as mulheres eram proibidas de jogar futebol; uma década mais tarde ainda era muito carregado de preconceito. Nós queremos mostrar essa batalha, esse enfrentamento das meninas da época, que buscaram um lugar legítimo no esporte — completa a artista visual.
Serviço
- O quê: lançamento do documentário Posso Jogar: o Futebol Feminino como Resistência
- Quando: quarta-feira, 30 de outubro
- Horário: 18h30min
- Local: auditório do Sesc de Ijuí
- Entrada: gratuita