Serviços públicos, por definição, são aqueles destinados a suprir as demandas básicas da população. Podem ser prestados pelo próprio Estado ou delegados. É função de todo gestor, eleito ou indicado para funções decisórias, trabalhar para que sejam assegurados aos usuários com qualidade e a custos justos, mas remunerando de maneira adequada os concessionários, quando a atividade estiver a cargo de empresas privadas, em nome da sustentabilidade do sistema. São exatamente estas condições que estão desafiadas hoje no transporte coletivo urbano, que atravessa uma crise que se arrasta há alguns anos em Porto Alegre, outras cidades gaúchas, como Caxias do Sul, e na esmagadora maioria dos mais populosos municípios do país. Os desequilíbrios, com queixas de passageiros e prestadores, têm soluções complexas e que provavelmente não estão apenas ao alcance das prefeituras.
Opinião RBS
Editorial
A crise do transporte público
O sistema convive com problemas que se realimentam