Cercada de certo ceticismo quando foi instalada, no dia 27 de abril, a CPI da Pandemia no Senado se aproxima do fim com a sensação predominante de dever cumprido. A despeito de eventuais deslizes e excessos típicos de comissões de natureza política, as conclusões apresentadas na quarta-feira pelo relator do colegiado, Renan Calheiros, reúnem fatos e provas suficientes para que a investigação possa prosseguir em outras instâncias e ter consequências. É o que se espera agora. Após a votação do relatório, na próxima semana, o conteúdo será enviado para a Procuradoria-Geral da República (PGR), no caso em que autoridades indiciadas têm direito a foro privilegiado, e a alçadas inferiores do Ministério Público Federal (MPF) nas situações que envolvem pessoas sem a mesma prerrogativa.
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