O Rio Grande do Sul foi pioneiro na mobilização para combater a febre aftosa no país, ainda na década de 1960. Por isso, tem razões de sobra para celebrar o reconhecimento internacional como território livre da doença sem vacinação, oficializado na quinta-feira pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). O resultado agora colhido é fruto de décadas de esforço e dedicação de produtores, poder público, veterinários e empresas do setor, que se uniram em campanhas de conscientização e de imunização do rebanho, com vitórias mas também reveses, como os surtos de 2000 e 2001. Era quando o Estado estava prestes a ter o selo da OIE, mas teve de retomar a vacinação, após curto intervalo, devido ao retorno inesperado da enfermidade.
OPINIÃO DA RBS
Celebração no campo
RS tem razões de sobra para comemorar o reconhecimento internacional como território livre de febre aftosa sem vacinação
GZH