Desde que o presidente Jair Bolsonaro desviou-se das recomendações das autoridades sanitárias mundiais e passou a ser o único chefe de Estado do G20 a desprezar publicamente os riscos e consequências humanas da pandemia, entranhou-se no Brasil um raciocínio raso e binário: a escolha, sem meios-tons, entre preservar a vida de milhares de brasileiros ou a economia. Na realidade, a dicotomia de que saúde física prescinde da saúde econômica e vice-versa tornou-se uma nuvem de fumaça a turvar a busca e a implementação de soluções rápidas, firmes e eficazes para se enfrentar, simultaneamente, a emergência sanitária e a paralisação dos negócios no Brasil.
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