Por Mauricio Harger, diretor-geral da CMPC no Brasil
Quando os tempos mudam, a gente também tem que mudar. Há 10 anos o Rio Grande do Sul abriu as portas para a CMPC e, hoje, é em solo gaúcho que a nossa companhia segue firme construindo sua história, deixando legados e se desenvolvendo junto às pessoas e ao mercado. O Estado gaúcho demonstra sinais de bons resultados: o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro semestre alcançou um crescimento de 3,8%, enquanto o Brasil cresceu apenas 0,7% no mesmo período. Número que comprova a força de um Estado que avança com boas perspectivas para o próximo ano.
Sou natural de Joinville, em Santa Catarina, não posso dizer que nasci gaúcho, mas vivo e quero um Rio Grande do Sul cada vez melhor para se viver. Desejo esse que esta alinhado ao nosso propósito: criar soluções inovadoras por meio da celulose, conviver com as centenas de comunidades vizinhas e conservar o meio ambiente e os recursos naturais dos quais dispomos. É a partir dos 3 C's que a CMPC completa uma década de atuação no Brasil, ao mesmo tempo em que celebra 100 anos de história no mundo.
Os números ajudam a dimensionar o quanto a empresa e o Estado estão alinhados em busca de um crescimento mútuo. Hoje temos um enorme impacto direto na economia local: dos R$ 1,4 bilhão gastos com materiais e serviços, cerca de 70% são comprados no Rio Grande do Sul. Vamos além: para cada colaborador contratado pela CMPC, são criados nada menos do que sete novos empregos no Estado. Isso significa que nós contribuímos aproximadamente com 45 mil postos de trabalho diretos, indiretos e induzidos no Rio Grande do Sul.
Vivemos uma nova economia, na verdade, uma bioeconomia, desenvolvendo soluções por meio de uma matéria-prima renovável por natureza, investindo mais de R$ 30 milhões em iniciativas sociais para mais de 40 mil pessoas, além de atuarmos dentro do conceito de economia circular, fazendo o melhor uso de tudo o que é consumido e transformando 99,7% dos nossos resíduos em mais de 15 novos produtos.
Estamos cientes que existem dificuldades – as quais eu prefiro chamar de desafios –, mas enxergar a metade cheia do copo é fundamental para vislumbrar o que há de positivo e trabalhar em prol de causas que potencializam o melhor que temos aqui. Afinal, trata-se de um povo trabalhador, orgulhoso de suas raízes e que quer ver o seu Estado forte e pujante, empreendendo suas grandes e novas façanhas.