Por Faisal Karam, secretário de Estado da Educação
Vivemos um momento de mudanças estruturais no Estado, que passam pela educação. Planejamento, metas, otimização de recursos, investimento na aprendizagem do aluno, no empreendedorismo e na inovação. Esses pontos nos acompanham desde o início do governo, seguem conosco e nos mantêm firmes e ativos na busca pelo que mais desejamos: que é oferecer um ensino público de qualidade para os nossos mais de 800 mil estudantes.
Os últimos meses foram de construção. Qualificamos o trabalho das coordenadorias regionais de educação, com a seleção de profissionais técnicos; lançamos o programa Jovem RS Conectado no Futuro, que valoriza, apoia, dá visibilidade e estimula os projetos feitos com os professores nas escolas, além do protagonismo juvenil; otimizamos recursos e modernizamos a gestão escolar, com o aplicativo Escola RS, que mostra em tempo real a frequência dos estudantes, permitindo um olhar dos pais, e da comunidade escolar, sobre as avaliações e o desempenho. No RS Seguro, programa transversal do governo, estamos agindo em 80 escolas das 18 cidades com altos índices de vulnerabilidade. Em parceria com a Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia, as escolas gaúchas receberão internet de alta qualidade nos próximos meses. Aplicamos recentemente a avaliação do SAEB, com a participação de mais de 300 mil estudantes.
Desde o início do governo, nos mantivemos abertos ao diálogo. Por meio do Projeto Seduc em Missão, visitamos os polos regionais de educação, ouvimos as demandas dos diretores, acolhendo e valorizando o que é feito em uma iniciativa inédita. Estivemos lado a lado. Recebemos inúmeras vezes os representantes do sindicato. Ouvimos as reivindicações, procuramos soluções. As portas continuam abertas, com um propósito maior: os nossos alunos. Esse é o perfil do governo.
A falta de planejamento e de um olhar para o futuro, bem como as opções de governantes quanto às prioridades, nos trouxe à situação atual.
Agora, precisamos agir. As mudanças são urgentes e necessárias. O plano de carreira do magistério data de 1974, com leis complementares e que foram se adaptando diante de interesses do passado. Mas agora só existe um interesse: o Rio Grande do Sul. Nós, gestores, somos passageiros. É necessário coragem para enfrentar as dificuldades. O Rio Grande do Sul só será grande se os nossos desejos convergirem para as melhorias. E a educação é o principal deles.