O número de escolas paralisadas total ou parcialmente devido à greve dos professores estaduais aumentou nesta quinta-feira (21). Segundo a Secretaria Estadual da Educação, são cerca de 650 — até terça-feira (19), eram 400. Nos cálculos do Cpers-Sindicato, 1.428 das 2,5 mil escolas aderiram à greve (na terça-feira eram 1.175).
O governo informa que o total de colégios impactados pela paralisação pode ser maior, já que parte não respondeu a questionamento enviado pela pasta, principalmente em Porto Alegre. Na Capital, de 247, apenas 107 escolas estaduais responderam — 61 estão paralisadas parcialmente e 17 estão fechadas. Já a entidade que representa os professores aponta 63 instituições de ensino totalmente fechadas e 32 parcialmente em Porto Alegre.
Segundo o Cpers, instituições que tradicionalmente não participam da greve do magistério, como os colégios Tiradentes de Passo Fundo e de Ijuí, se uniram aos protestos no primeiro dia de mobilização.
Os professores protestam contra o pacote enviado pelo governador Eduardo Leite à Assembleia que modifica as carreiras, extingue benefícios e, em alguns casos, aumenta a contribuição previdenciária dos servidores.
A greve começou na segunda-feira e não tem data para acabar. Uma nova assembleia geral com os educadores foi convocada para 26 de novembro. Na mesma data, um segundo "ato unificado", com funcionários públicos de todas as categorias, está marcado para ocorrer em frente ao Palácio Piratini.