O grande número de assaltos cometidos contra motoristas de aplicativos no Estado, problema exposto em reportagem da superedição de fim de semana de Zero Hora, pede providências urgentes de autoridades policiais e das empresas. Mesmo que não seja possível, dada a carência de recursos e de pessoal, criar delegacias especializadas no tema, é preciso começar a dar mais atenção à prevenção e à investigação desse tipo de crime, devido ao aumento das ocorrências, que em alguns casos acabam em morte. Muitos dos condutores são cidadãos que encontraram no serviço uma opção de renda, frente à crise que assola o país nos últimos anos. Merecem ter melhor segurança para trabalhar.
As empresas alegam que vêm tomando uma série de medidas, ajudadas pela tecnologia, mas a realidade mostra que não têm sido suficientes. Uma possibilidade é o uso de câmeras nos veículos. Algo que trará mais tranquilidade inclusive para os usuários dos aplicativos. Também será necessário evoluir para excluir o pagamento em espécie e ser mais minucioso no cadastro dos passageiros.
Em muitos países, o Uber, por exemplo, não recebe o valor das corridas em dinheiro, limitando-se ao cartão de crédito ou aos pré-pagos.