É lastimável que a aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do Rio Grande do Sul, referendada por ampla maioria na Assembleia, na terça-feira, venha a ser questionada e eventualmente sustada pelo Judiciário gaúcho. Não há como ignorar que a necessidade de congelar os gastos em 2020, apesar do desgaste político, decorre de um quadro irrefutável de penúria das finanças gaúchas. A transparência das contas e o enfrentamento de um problema que anestesia o Estado há décadas deveriam ser compreendidos como uma dura mas necessária medida fiscal.
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