Por Rodrigo Lorenzoni, deputado estadual (DEM)
Assistimos desde 2013 o surgimento de uma nova cidadania. Através de manifestações ordeiras, pessoas comuns se mobilizaram em todas as cidades e estados. Milhões de brasileiros levantaram bandeiras do Brasil e levaram às ruas de maneira civilizada sua insatisfação. Em nosso Estado, eram famílias inteiras de gaúchos pedindo por um país melhor.
Fora do controle da esquerda, os protestos encheram de esperança todos que acreditavam que o modelo mofado de fazer política por meio de sindicatos estava superado. Mesmo assim, black-blocs alinhados a partidos de viés ideológico autoritário foram às ruas para trazer pânico e terror ao cotidiano das pessoas.
O cinegrafista Santiago Andrade, morto em fevereiro de 2014 com um tiro de rojão na cabeça, simboliza a intolerância e o ódio pulsante que corre nas veias da extrema esquerda brasileira. Eles têm medo que o Brasil dê certo - e um temor muito maior desta nova classe de cidadãos que manifesta sem fazer tumulto.
Essa nova cidadania assusta quem tem a sanha totalitária de controlar corpos e mentes das pessoas. E a constante guerra de narrativas imposta por sindicatos, partidos de esquerda e extrema-esquerda contra as propostas de reformas do Governo Federal tem um único objetivo: a tomada do poder pela força, num legítimo e claro golpe a nossa democracia.
A greve geral chamada por viúvas de governos passados não passa de uma manobra desesperada de pequenos grupos de pressão, derrotados nas urnas e que estão vendo os cofres públicos fechando as portas para o patrocínio de atividades terroristas.
Sem representação e aderência no povo, sindicalistas financiados e políticos alinhados ideologicamente montam piquetes em frente a empresas de ônibus e paralisam serviços públicos no intuito de forjar um volume mentiroso de aderência à greve. Sem sucesso, as práticas black-blocs são retomadas e o caos volta às ruas.
Como resultado parcial desta desordem, infelizmente, tivemos um brigadiano ferido no olho. Quem responderá por esse dano irreparável ao soldado e a tantas outras pessoas prejudicadas por atos que privaram direitos fundamentais dos cidadãos?