Investidas recentes contra a Lava-Jato são sinais cada vez mais claros de que forças se organizam para reduzir o ímpeto e limitar os efeitos da maior operação de combate à corrupção do país. A transferência do Conselho de Controle de Atividades Financeiras, o Coaf, do Ministério da Justiça para o Ministério da Economia e a validação pelo Supremo Tribunal Federal (STF) do indulto de Natal assinado por Michel Temer são dois indícios desse cerco. Indicativos que se somam a outros, como a decisão dos ministros da Suprema Corte, proferida em março, de conceder à Justiça Eleitoral a prerrogativa de julgar casos de desvio e lavagem de dinheiro que tenham sido cometidos ao mesmo tempo, ou em conexão com crimes eleitorais.
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