O poder alcançado pelas facções no Rio Grande do Sul, como demonstra reportagem do Grupo de Investigação da RBS (GDI) que está sendo publicada até amanhã, chama a atenção para o quanto o crime organizado se enraizou no cotidiano dos gaúchos e para a rapidez com que seus atos se internacionalizam. De tanto conviver com a violência no dia a dia, a sociedade gaúcha já se mostra anestesiada, sem disposição de reagir para deter o seu avanço. Ainda assim, essa é uma ameaça com a qual nem a população, nem o poder público, que tem o dever de protegê-la, podem se conformar, pois o risco é a perda absoluta de controle da situação.
Opinião da RBS
A um passo da cartelização
Ou o poder público se mobiliza com os recursos de que dispõe, convocando a sociedade para deter o avanço do crime organizado, ou os gaúchos terão em breve o seu dia a dia dominado pelas facções