A denúncia de que 11 de 15 veículos comprados em 2012 pela Trensurb por R$ 244 milhões não têm quaisquer condições de atender com segurança os usuários por apresentarem dezenas de falhas, muitas delas graves, é reveladora da falta de cuidado que costuma cercar licitações no setor público. Situações desse tipo provocam indignação pela facilidade com que um somatório de desacertos dessas dimensões se mantém, apesar do rigor legal e do papel preventivo que deveria estar sendo exercido por organismos de fiscalização. Os prejuízos acabam recaindo sobre o setor público, bancado pelos contribuintes, e sobre usuários, que pagam uma tarifa elevada para usufruir de serviços de qualidade inferior à esperada.
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