Mesmo os poucos trens da Série 200 que funcionam — só quatro — causam transtornos. Contrato de R$ 5,9 milhões, com duração de cinco anos, faz da Alstom a responsável pela manutenção preventiva dos novos trens. Dentro da cabine, os condutores enfrentam adversidades que vão da falha nos sistemas de comunicação integrada até o apoio para braço no banco, estragado. Por exemplo: em uma tela, o condutor controla sistemas de câmera, trajeto e autonomia de abertura de porta nas estações. Mas o touch screen não funciona — a tela simplesmente não responde ao toque. O mesmo ocorre seguidamente com a tela de rádio, fundamental para o motorista se comunicar com o Centro de Controle Operacional. Sem ele, é preciso usar um rádio portátil e no final da viagem, o trem tem de ser recolhido — o veículo não pode operar com essa falha.
Fora dos trilhos
20 falhas que fizeram os novos trens da Trensurb ficarem parados
Os problemas identificados foram avaliados por técnicos da empresa e por especialistas