O contexto da crise vivenciada pelo nosso Estado só foi percebido socialmente no momento em que os funcionários públicos não receberam seus salários. O custo da máquina estatal subiu mais do que a economia e a enorme carga tributária, gerando um déficit crescente. O Estado patrimonialista fez concessões indevidas que redundaram numa das maiores dívidas estaduais do país, graças à alienação social frente ao ativismo das corporações. Estas, junto aos políticos, são corresponsáveis pela crise que aí está. Desconsideram o histórico do déficit fiscal e ainda culpam e pressionam o Executivo a pagar servidores e a prestar serviços de qualidade.
Artigo
Walter Lídio Nunes: entendendo a crise do RS e a saída
O governo, com respaldo da sociedade organizada, deve encaminhar uma agenda de convergência mínima ao Legislativo, onde os interesses da sociedade têm que se sobrepor aos das corporações
Walter Lídio Nunes
Vice-presidente da Associação Gaúcha das Empresas Florestais (Ageflor)