* Deputado estadual (PMDB)
A tradição da Expointer, é claro, confunde-se com a história do Rio Grande do Sul. Trajetória, aliás, marcada fortemente pela pujança de um agronegócio estruturado e bem desenvolvido.
A 40ª edição do evento emerge em um cenário econômico de extremas dificuldades financeiras, o que reforça ainda mais a expectativa do setor na maior feira a céu aberto da América Latina.
No primeiro semestre, por exemplo, o agronegócio gerou quase 7 mil empregos no Estado, números que ilustram a representatividade que a cadeia produtiva agrícola ou pecuária possuem por aqui.
Apesar disso, o acumulado no ano é 4,7% menor do que no mesmo período de 2016. Melhorar o volume de exportações é outro desafio do agronegócio gaúcho.
Segundo levantamento da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), houve queda de 19,6% em valor na comparação com julho do último ano. No total, foi comercializado 1,859 milhão de toneladas, atingindo pouco mais de US$ 1 bilhão no período.
Sou um eterno otimista e acredito que, em momentos de crise, precisamos, mais do que nunca, de planejamento, organização e atitude – elementos que não faltam ao governo do Estado, lideranças e produtores rurais.
Além disso, a Expointer é um evento consolidado, resultado de ampla construção coletiva. Tenho plena convicção de que essa será mais uma edição vitoriosa.
Estou certo de que repetiremos os números de 2016, quando o volume de negócios chegou a R$ 1,92 bilhão. O habitual encontro da cidade com o campo é também uma oportunidade para o produtor adquirir conhecimento nos painéis, seminários e encontros técnicos.
Em tempos de travessia, cuja caminhada é rumo ao futuro, a Expointer é uma grande motivação para todos nós. No Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, o exitoso setor primário do Rio Grande do Sul dará mais uma demonstração de força e superação.