* Contabilista e economista
Milton Friedman (1912-2006) foi um famoso economista americano, ganhador de um premio Nobel de Economia por seus trabalhos sobre análise do consumo, teoria monetária e pela relevante contribuição para o entendimento da complexa politica de estabilização econômica.
Em um das suas obras, intitulada Livre para Escolher, Milton Friedman analisa a forma como as pessoas (e por analogia os governos) podem gastar o dinheiro.
A forma mais eficiente de gasto de dinheiro é quando alguém gasta o seu dinheiro consigo mesmo, pois desta forma buscará obter o máximo de benefícios pelo menor cisto possível.
Outra forma é quando uma pessoa gasta o seu recurso com terceiros e, desta maneira, ela tentará ter o menor custo possível (já que é seu custo), mas o beneficio não necessariamente será o melhor.
A terceira forma de gastar dinheiro (e aqui já se encontra muito dos agentes públicos) é gastar o dinheiro dos outros, consigo. Desta forma, se irá buscar o máximo de benefícios, sem se importar com os custos (já que este é problema de terceiros), contudo a quarta e pior forma de todas é quando se gasta os recursos de terceiros (o contribuinte), com terceiros. Pois desta forma não se preocupa com os custos e tampouco com a maximização dos benefícios.
Há que se ressaltar ainda que, dentre os agentes públicos, existe uma parcela significativa que é eleita e, ao distribuir "benesses", vai garantindo votos para a sua próxima eleição.
Desta forma, o Estado, por estar sempre usando recurso de terceiros (contribuintes), sempre acabará incorrendo em um ou outro erro e, por isto, a gestão do dinheiro do contribuinte é sempre a pior possível.
Desta forma, o Estado deve ser o menor possível, se ocupando de atividades como saúde, segurança, justiça e educação, tornando-se mais enxuto e eficiente e reduzindo os espaços para o mau uso do dinheiro do contribuinte.