* Secretário de Estado do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo
Se você se alimenta todos os dias, agradeça ao agricultor. É pelas mãos dele que 70% dos alimentos são postos à mesa dos lares brasileiros. É pelo esforço de famílias do campo, enfrentando desafios diversos, da infraestrutura às telecomunicações, entre outros, que se produz energia para a vida. Nesta semana em que se comemorou o Dia do Agricultor e do Motorista, rendemos homenagem e agradecemos aos que têm esta nobre missão.
No Rio Grande do Sul, a agricultura familiar envolve 378 mil famílias, correspondendo a 85% dos estabelecimentos rurais e ocupando 30% da área agrícola. São homens e mulheres confrontados cotidianamente por uma série de dificuldades. Você sabia, por exemplo, que a produção de leite exige a presença diária do agricultor no tambo? Se ele não estiver associado ou tiver parceria de um vizinho ou parente para fazer a ordenha, dificilmente terá férias ou um simples fim de semana livre.
O Rio Grande do Sul tem vocação agrícola, seja na produção de commodities ou de frutas e hortigranjeiros – na Ceasa, 45% dos produtos ofertados são da agricultura familiar. O governo José Ivo Sartori compreende que os pequenos produtores são diferenciados por uma série de peculiaridades, razão pela qual julga necessário uma secretaria específica para atendê-los.
A Secretaria do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo executa uma série de políticas públicas para este segmento, com apoio em assistência técnica e extensão rural via Emater e convênios com o governo federal, além de recursos do Estado. Nosso foco é estimular a produção, a gestão e o aumento da produtividade, para capacitar o agricultor a gerir melhor sua propriedade, permitindo investimentos em tecnologia que reduzam a penosidade do trabalho e gerem renda.
Desde o planejamento da propriedade até a avaliação de atividades agrícolas e a elaboração de projetos produtivos e de financiamento, o Estado tem procurado estimular o jovem a permanecer na atividade rural. Somente com reconhecimento, apoio e rentabilidade ele continuará no campo, saciando a fome que hoje aflige 900 milhões de pessoas em todo o mundo.