Dentre as mudanças apontadas pelo empresariado nacional como necessárias para a retomada do crescimento e do desenvolvimento sustentável está a reforma trabalhista.
Somada à fundamental redução dos encargos na folha de pagamento, a reforma tributária, a previdenciária, a revisão das regras de terceirização e outras iniciativas no campo econômico trarão novos ares à economia do país, incrementando a confiança e destravando investimentos.
Considerando que seja bem-sucedida a estratégia do Executivo para aprovação de forma veloz da reforma trabalhista no sinuoso processo legislativo, é possível trabalhar com um cenário de publicação até o final do mês de julho, sendo aplicáveis ainda em 2017.
Dada a relevância, abrangência e extensão das alterações nos relacionamentos trabalhistas, é prudente e recomendável preparar desde já a construção de cenários que tratem de incrementar a performance de nossas empresas neste novo ambiente legal.
Superadas as questões políticas, as mudanças encaminhadas representarão uma melhoria das condições de competitividade das empresas no mercado global que hoje vivemos.
Novas modelagens de contratação, readequações e reaproveitamentos de equipes e jornadas de trabalho, acordos individuais de colaboração, dentre outros, irão gerar oportunidades, adequações no processo produtivo e operacional e, por óbvio e em decorrência, ampliação de ganhos de eficiência e capacidade de investimentos.
Com o aumento da competitividade, teremos mais ofertas de trabalho, ampliação das contratações formais, segurança jurídica para contratantes e colaboradores e, para muitos, inclusive, a redução do número de reclamatórias trabalhistas.
Segundo o presidente da General Motors para o Mercosul, Carlos Zarlenga: "Para sermos competitivos globalmente, precisamos de 20% a 30% de redução do custo total do produto".
Essa empresa global, com cadeias de fornecimento internacionais, controle efetivo e detalhado de custos já sabe o quanto precisa para se tornar mais competitiva. E sua empresa, já fez esta avaliação?