A população do Rio Grande do Sul, por meio de seus representantes legitimamente constituídos, enfrenta nesta segunda-feira um desafio histórico: aprovar como foi proposto, aprovar com modificações, rejeitar parte ou rejeitar totalmente o pacote de medidas de reestruturação do Estado apresentado pelo governo Sartori. São, ao todo, 26 projetos que alteram radicalmente a administração estadual, extinguem órgãos públicos, reduzem benefícios fiscais, retiram vantagens dos servidores e modificam a fórmula de repasse aos demais poderes. A proposta representa a transformação de maior impacto já realizada na base administrativa do Rio Grande do Sul e, garante a cúpula do governo, não existe plano B. Se o Estado não enxugar a máquina pública, em breve não haverá recursos para saúde, educação e segurança, assim como já estão faltando para a folha de pagamento dos servidores.
Editorial
Sem plano B
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