A prefeitura de Porto Alegre e dezenas de outras administrações municipais de 13 Estados decidiram cancelar as festas da virada de ano para cortar gastos. Sufocados por uma crise financeira sem precedentes, os governos municipais preocupam-se prioritariamente em saldar seus compromissos com os servidores públicos. Até mesmo serviços essenciais vêm sofrendo restrições, tanto devido à queda de arrecadação quanto ao aumento de demanda. É o caso, por exemplo, da saúde: só no último ano, quase 2 milhões de brasileiros que perderam emprego também ficaram sem seus planos privados e tiveram que migrar para o SUS. Por isso, prefeituras e hospitais filantrópicos têm apelado para o Congresso no sentido de que as verbas de emendas parlamentares sejam aplicadas no custeio de material cirúrgico e medicamentos.
Editorial