Se a audiência judicial não estivesse gravada, seria difícil de acreditar que um promotor público pudesse ser tão agressivo, grosseiro e desumano com uma adolescente abusada pelo próprio pai, como ocorreu em Júlio de Castilhos. A manifestação machista e misógina do representante do Ministério Público, contrariado com o comportamento hesitante da vítima, denota não apenas despreparo e insensibilidade, mas também arrogância e preconceito. É caso para os órgãos corregedores do MP e também para o Judiciário. E o revoltante comportamento dos adultos agressores serve de alerta para as famílias ensinarem desde cedo seus meninos e adolescentes que devem respeitar as mulheres. Sempre.
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