Editorial diz que só o diálogo ajudará o Estado a sair da crise. Você concorda? Clique aqui
Zerohora.com adianta o editorial que os jornais da RBS publicarão no próximo domingo para que os leitores possam manifestar concordância ou discordância em relação aos argumentos apresentados. Participações enviadas até as 18h de sexta-feira serão selecionadas para publicação na edição impressa.
Ao desafiar lideranças econômicas, sindicais e políticas a se manifestarem sobre a crise do Estado e sobre eventuais saídas, Zero Hora procurou cumprir uma das principais atribuições de um veículo de comunicação, que é proporcionar espaço para o debate público de ideias e opiniões. A série Visões do Rio Grande, que durante quatro meses reuniu artigos de empresários, sindicalistas, parlamentares, ex-governadores e também do atual chefe do Executivo gaúcho, deixa um conjunto de proposições voltadas para o saneamento da administração pública e para o desenvolvimento do Estado.
- O Rio Grande tem saída, sim! - responderam de forma uníssona todos os articulistas, independentemente de suas posições políticas e ideológicas. Embora tenham apresentado receitas diferentes e até mesmo conflitantes em alguns casos, líderes de segmentos tão diversos quanto federações empresariais e centrais de trabalhadores concordaram no comprometimento com o Estado e com o bem-estar de sua população.
Mesmo em tempos de questionamentos sobre o que é publicado, todos aceitaram prontamente a provocação de registrar em 4 mil caracteres suas impressões sobre o que está errado e o que pode ser corrigido na economia e na administração rio-grandenses. Ganham destaque nessa seleção de textos os relatos dos oito políticos que já tiveram a oportunidade de chefiar o Executivo, além, evidentemente, das conclusões do atual governador. (Um resumo com as principais ideias será apresentado em reportagem especial na edição de amanhã de ZH, e os artigos completos podem ser consultados em zhora.co/VisoesDoRS).
Visões do Rio Grande é apenas uma mostra do pensamento de representantes de setores importantes da sociedade gaúcha, e em hipótese alguma esgota o debate. Pelo contrário, abre um espaço a mais para a divulgação de ideias destinadas a ajudar o Estado a enfrentar suas dificuldades e desafia também o público a avaliar, comentar e questionar essas posições. Se o Rio Grande realmente tem saída, como acreditam os articulistas e provavelmente a quase totalidade dos gaúchos, esta deve incluir o diálogo civilizado, a troca sensata de ideias e a confrontação de experiências diversas.