O Hamas aceitou a proposta de cessar-fogo em Gaza e a devolução de reféns apresentada pelos negociadores do Catar, segundo informou uma autoridade israelense à agência Reuters nesta quarta-feira (15). Por outro lado, segundo o g1, o gabinete do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu nega a informação e afirma que o grupo extremista ainda não concordou com a proposta:
"Ao contrário dos relatos, a organização terrorista Hamas ainda não respondeu ao acordo", declarou o gabinete em comunicado.
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, na rede Truth Social, celebrou o acordo ainda não anunciado de forma oficial:
Conforme um oficial do Hamas, o grupo ainda não apresentou uma resposta formal por escrito. Já um representante da Autoridade Palestina declarou que houve aprovação verbal, restando apenas a obtenção de detalhes para a oficialização do aval. A trégua também foi aceita pela Jihad Islâmica, aliada do Hamas. Representantes de Catar, Egito, Estados Unidos, Israel e Hamas seguem negociando nesta quarta-feira.
Se aprovada, a proposta atual prevê como primeiro passo um cessar-fogo de seis semanas, durante o qual seriam libertados 33 reféns israelenses em troca de prisioneiros palestinos. Em paralelo, as forças israelenses começariam a se retirar gradualmente do centro de Gaza, permitindo o retorno de palestinos deslocados ao norte do enclave.
A fase seguinte incluiria a libertação de todos os reféns restantes, a implementação de um cessar-fogo permanente e a retirada completa dos soldados israelenses. Segundo o site Axios, 98 reféns israelenses ainda estariam vivos sob custódia em Gaza.