Foi morto o homem suspeito de atirar em Donald Trump, durante um comício eleitoral na Pensilvânia, nos Estados Unidos, neste sábado (13). Além dele, um espectador do comício também morreu e outro ficou gravemente ferido. A informação foi confirmada pelo promotor público local, Richard Goldringer ao jornal americano Washington Post.
O atirador foi identificado pelo FBI como Thomas Matthew Crooks, um jovem de 20 anos de Bethel Park, Pensilvânia, segundo informações do jornal The New York Times.
Comunicado do porta-voz do Serviço Secreto, Anthony Guglielmi, destacou que o autor dos disparos que atingiram Trump atirou "em direção ao palco de uma posição elevada", sendo considerado, portanto, um franco-atirador.
O posicionamento do porta-voz, ainda, afirma que o atirador estava "de fora do local do comício". Guglielmi também acrescentou que o suspeito dos disparos foi "neutralizado" na sequência.
O ex-presidente foi retirado às pressas do palco por agentes do Serviço Secreto durante um comício eleitoral em Butler, na Pensilvânia após vários sons que pareciam tiros.
O republicano foi cercado pelos agentes e escoltado para um carro de sua comitiva logo após os disparos, segurando a orelha direita, que parecia estar sangrando. Segundo porta-voz do ex-presidente, Steven Cheung, Trump "está sendo examinado e está bem". Ele também agradeceu, em nome de Trump, às autoridades que o ajudaram.
"O presidente Trump agradece às autoridades policiais e aos socorristas por sua ação rápida durante esse ato hediondo", disse Cheung em nota.
O Serviço Secreto e a Agência de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos dos EUA, juntamente com outras agências de segurança americanas, estão investigando o incidente como "tentativa de assassinato", afirmou a Associated Press.