O fuzil AR-15 utilizado por Thomas Crooks no atentado contra Donald Trump durante comício no sábado (13), na Pensilvânia, foi comprado por seu pai, Matthew Crooks, aponta investigação inicial do FBI. A arma estava regularizada e foi adquirida legalmente.
Kevin Rojek, agente especial do escritório de campo de Pittsburgh, informou que as autoridades ainda não sabem como o atirador obteve acesso à arma e se a pegou sem o conhecimento do pai.
— Esses são fatos que iremos aprofundar à medida que conduzimos as entrevistas — disse Rojek em entrevista à imprensa norte-americana.
As autoridades recuperaram a arma no local do tiroteio. Crooks não tinha antecedentes criminais e a motivação do atentado ainda não foi esclarecida pelas autoridades. Ele foi morto por agentes de segurança minutos após efetuar oito disparos em direção ao palco em que Trump discursava.
Investigação
O FBI informou que investiga o caso como tentativa de assassinato e terrorismo doméstico. O atirador não estava anteriormente no radar do FBI. Inicialmente, as autoridades acreditam que ele tenha agido sozinho.
Terrorismo doméstico é definido como atos dentro dos EUA que têm como objetivo intimidar ou coagir civis ou influenciar a política governamental.
O FBI ainda não identificou a ideologia do atirador, mas está vasculhando suas mídias sociais e suas armas.