O sistema de Defesa de Israel está interceptando uma série de drones e mísseis nos céus do país neste momento, de acordo com múltiplos veículos da imprensa local. A agência AFP afirma que explosões podem ser ouvidas em Jerusalém. Luzes no céu são avistadas em diversos locais do território israelense e também sobre o Domo da Rocha, em Jerusalém.
Já o israelense Canal 12 cita relatos de alarmes em regiões como Dimona e Arad. Há pouco, as Forças de Defesa de Israel confirmaram ter acionado as sirenes. Ainda não há informações de mortes ou feridos.
"A FDI está em alerta máximo e monitora constantemente a situação operacional. O conjunto de defesa aérea está em alerta máximo, juntamente com os caças e os navios da Marinha, que estão em missão de defesa no espaço aéreo e naval do país. A FDI está monitorando todos os alvos", afirmou a conta das Forças Armadas no X, antigo Twitter.
O espaço aéreo do país está fechado desde as 18h30 (de Brasília). Às 20h (de Brasília), a força aérea israelense começou a interceptar os drones.
"Em resposta aos crimes do regime sionista, incluindo o ataque à seção consular do Irã em Damasco e o martírio de vários dos nossos comandantes e assessores militares na Síria, a Divisão Aeroespacial da Guarda Revolucionária lançou dezenas de mísseis e drones contra alguns alvos nos territórios ocupados", disse a Guarda Revolucionária Iraniana, em anúncio reproduzido pela televisão estatal PressTV.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que Israel estava "preparado para um ataque direto do Irã".
— Estamos preparados para qualquer cenário, tanto em defesa quanto em ataque — afirmou Netanyahu em um discurso televisionado.
"Com nossos parceiros, as Forças de Defesa estão operando em força total para defender o Estado de Israel e o povo de Israel. Essa é uma missão que estamos determinados e prontos para cumprir", afirmou o porta-voz das forças armadas israelenses, Daniel Hagari.
O Irã prometeu responder "na mesma moeda" ao que afirma ter sido um ataque aéreo israelense ao edifício do consulado iraniano em Damasco, que matou sete membros da Guarda Revolucionária, incluindo o general de brigada Mohammad Reza Zahedi. O ataque aconteceu no dia 1º de abril. Israel não reivindicou a responsabilidade pelo bombardeio.
Os EUA disseram que dariam todo o seu apoio a Israel se o Irã atacasse. O presidente norte-americano Joe Biden cancelou uma viagem de final de semana ao seu Estado natal, Delaware, para regressar à Casa Branca. Biden também pediu para que a China use a sua influência para evitar uma guerra regional.
— Ajudaremos Israel a se defender. O Irã vai fracassar. Não façam — falou Biden.