O secretário da Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, telefonou na quinta-feira (11) ao ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, para reassegurar que Washington defenderia seu mais próximo aliado na região, em caso de ataque do Irã.
Advertências sobre um potencial ataque iminente de Teerã contra o rival desataram uma corrida diplomática para evitar uma escalada sem precedentes na guerra no Oriente Médio.
— Israel poderia contar com todo o apoio dos Estados Unidos para defendê-lo contra ataques iranianos, os quais Teerã ameaçou publicamente realizar — afirmou um porta-voz do Pentágono.
A Casa Branca estimou nesta sexta-feira (12) que a ameaça do Irã contra Israel após ataque na Síria em que morreram dois generais iranianos permanece "real" e "viável".
— Continuamos considerando que a ameaça potencial do Irã neste caso é real, é viável — disse a jornalistas o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby.
O Wall Street Journal, a partir de fontes próximas ao assunto, reportou que Israel se preparava para um ataque direto do Irã no sul ou no norte israelense.
Já uma fonte que recebeu informações da liderança iraniana afirmava que, entre as ações, um ataque direto a Israel com mísseis de médio alcance havia sido apresentada como alternativa ao líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, mas não havia decisão final sobre o tema.
O Irã já ameaçou publicamente retaliar por um ataque na semana passada em Damasco, na Síria, que Teerã atribuiu a Israel, contra um prédio diplomático. O ataque matou vários graduados oficiais militares iranianos.