O exército israelense afirmou, na noite de segunda-feira (11), que estabelecerá dois postos adicionais de controle de ajuda humanitária que chega à Faixa de Gaza por meio de Rafah — a cidade fronteiriça entre o enclave palestino e o Egito. Este caminho é o único que as organizações humanitárias podem utilizar para levar ajuda a Gaza, um território parcialmente ocupado por Israel e devastado pelo conflito.
Israel indicou que não tem planos de abrir novas passagens fronteiriças, mas utilizará as de Nitzana e Kerem Shalom para supervisionar os caminhões com ajuda humanitária antes de entrarem na Faixa de Gaza. "Esta medida permitirá duplicar a quantidade de ajuda humanitária que entra na Faixa de Gaza", afirmou o exército israelense.
O Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha) informou, no domingo, que atualmente uma centena de caminhões com água potável, alimentos ou medicamentos entram em Gaza a cada dia — número inferior, porém, aos 500 diários antes da guerra.
Segundo o Ministério da Saúde do Hamas, que governa a Faixa de Gaza, mais de 18,2 mil pessoas morreram na região desde 7 de outubro devido aos bombardeios israelenses. A maioria das vítimas seriam mulheres e menores de idade.
Do lado israelense, autoridades do país afirmam que os combatentes do Hamas mataram cerca de 1,2 mil pessoas — em grande parte, civis — e sequestraram 240.