Um homem matou uma pessoa e feriu outras duas após persegui-las pelas ruas de Paris na noite deste sábado (2), afirmou o ministro do Interior da França, Gerald Darmanin. Em sua conta no X (antigo Twitter), ele escreveu que "a polícia prendeu corajosamente" o criminoso no 15º distrito da capital, não muito longe da Torre Eiffel.
Darmanin pediu que as pessoas evitassem o setor. Os ataques, conforme o ministro, pareceram ser aleatórios.
Segundo Darmanin, o agressor — nascido em 1997 em Neuilly-sur-Seine (fora de Paris) — esfaqueou um turista alemão-filipino até a morte pouco depois das 21h deste sábado, no horário local.
O homem, condenado em 2016 a quatro anos de prisão por um ataque evitado pelas autoridades francesas, gritava "Alá é grande" e tinha "sérios problemas psiquiátricos", afirmou o ministro. Ele acrescentou que o rapaz estava sob medicação.
Devido à ação de um motorista de táxi, a mulher que acompanhava a vítima foi salva. Após a primeira agressão, ainda segundo o ministro, o homem atravessou a icônica ponte sobre o Sena em Bir-Hakeim para atacar duas pessoas, pelo menos uma delas de nacionalidade britânica, com um martelo.
Uma delas foi ferida no olho e outra ficou com hematomas. "A vida de nenhum deles está em perigo", acrescentou Darmanin, que elogiou a "rápida intervenção" dos policiais.
Ao falar com a imprensa, Darmanin não confirmou se tratar de um ataque jihadista e pediu que deixassem a Justiça fazer seu trabalho. Devido à condenação em 2016, o agressor já estava registrado nos serviços secretos franceses, disse o ministro. A Procuradoria Nacional Antiterrorista anunciou a abertura de uma investigação sobre o ataque.
Segundo o ministro, os policiais que estiveram no local relataram que o homem afirmou "não suportar que muçulmanos estivessem morrendo em países como o Afeganistão e a Palestina". Ele foi preso pela polícia após ser neutralizado com o uso de uma arma de choque elétrico.