Cinco militares da Guiana morreram e outros dois sobreviveram após a queda de um helicóptero do Exército em uma região montanhosa e densamente arborizada perto da fronteira com a Venezuela, informaram, nesta quinta-feira (7), o presidente Irfaan Ali e o Exército.
"Meu coração se afoga em dor pela trágica perda de alguns de nossos melhores homens uniformizados", lamentou Ali em uma mensagem no Instagram.
O Exército da Guiana, que na quarta-feira afirmou não ter dados que sugiram que a Venezuela tenha envolvimento com o acidente, anunciou que iniciará uma investigação sobre o ocorrido.
"A missão da equipe era extrair as pessoas a bordo, nomeadamente o Brigadeiro (Retd) Gary Beaton, o Coronel Michael Shahoud, o Tenente Coronel Sean Welcome, o Tenente Coronel Michael Charles, o Tenente Andio Crawford, o Sargento Jason Khan e o Cabo Dwayne Jackson. A equipe informou perto das 14h47min que havia apenas dois sobreviventes, o Tenente Andio Crawford e o Cabo Wayne Jackson", disse a Força de Defesa do país em um comunicado no Facebook.
"A próxima fase da operação envolve a extração (da aeronave) da área, seguida do início da investigação do incidente", conclui o comunicado.
O desaparecimento
A aeronave partiu da base do Acampamento Ayanganna, às 09h23min de quarta-feira (6), com destino a Arau, transportando três tripulantes e quatro passageiros, segundo comunicado publicado no Facebook pela Força de Defesa do país.
A aeronave perdeu contato "a 30 milhas (45 quilômetros) da fronteira" entre os dois países, precisamente no Essequibo, o território em disputa, declarou o general. Na ocasião, ele disse que não tinha informações que "sugeririam" o envolvimento da Venezuela no desaparecimento.
— O tempo estava ruim — comentou na ocasião.
Ainda na quarta, a Força de Defesa do país lançou uma operação em colaboração com operadores de aeronaves do setor privado para tentar localizar o helicóptero GDF Bell 412 (BR-AYA).