Cerca de 300 mil pessoas participam, neste sábado (11), de uma marcha pró-palestina em Londres. Os manifestantes pedem um cessar-fogo imediato em Gaza, informou à AFP um porta-voz da polícia.
A marcha acontece diante de um enorme esquema de segurança, pois gerou inquietação por coincidir com o Dia do Armistício, que comemora o fim dos combates na Primeira Guerra Mundial em 1918. As forças de segurança realizaram 82 detenções de pessoas contrárias ao protesto para evitar um possível enfrentamento.
Na última quarta-feira, o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, qualificou de "provocação e falta de respeito" a marcha prevista.
Rishi Sunak convocou o chefe da Polícia Metropolitana, Mark Rowley, alertando que o responsabilizaria em caso de qualquer excesso.
Após o encontro, o premiê informou, por meio de nota, que "a polícia confirmou que a marcha ocorrerá longe do Cenotáfio (monumento ao soldado desconhecido) e vai se assegurar de que os horários não entrem em conflito com algum ato comemorativo".
Na tarde de terça-feira, o chefe da polícia tinha dito que a marcha não poderia ser cancelada neste momento porque "as informações sobre possíveis distúrbios graves neste fim de semana não alcançam o limite necessário para pedir uma proibição".
O conflito entre Israel e Hamas provocou um forte aumento de atos antissemitas e islamofóbicos no Reino Unido.