Os ataques israelenses na Faixa de Gaza mataram 2.670 palestinos, informou o Ministério da Saúde do país neste domingo (15). Segundo esta fonte, 9.042 pessoas também ficaram feridas nos bombardeios de represália ao ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro. Um relatório anterior informou sobre mais de 700 crianças mortas em Gaza desde essa data.
Somados aos 1,4 mil mortos anunciados por Israel, o conflito soma mais de 4 mil óbitos. É o mais mortal na região desde a guerra do Yom Kippur, em 1973, que teve 2,6 mil óbitos israelenses e 9,5 mil falecimentos e desaparecimentos do lado árabe.
Israel se prepara para uma invasão por terra ao território de Gaza neste domingo (15). Segundo o governo do país, as forças armadas estão preparadas para uma incursão "por terra, mar e ar".
O governo israelense também anunciou que há 377 feridos pelo ataque do Hamas em hospitais nesta manhã. Desses, 99 estão em estado grave, 191 em condições moderadas e 87 sem risco imediato de vida. Até agora, 3.715 pessoas foram atendidas.
Catástrofe humanitária inédita"
A agência da ONU para os refugiados palestinos (UNRWA) afirmou, neste domingo (15), que há uma "catástrofe humanitária inédita" em curso na Faixa de Gaza, atingida pelo Exército israelense em represália por um ataque do Hamas.
— Nem uma gota de água, nem um grão de trigo, nem um litro de combustível foi autorizado a entrar em Gaza nos últimos oito dias — afirmou o diretor da UNRWA, Philippe Lazzarini, em entrevista coletiva.