"Adesão da Suécia à Otan reduziria o risco de conflito no norte da Europa", afirma um relatório apresentado nesta sexta-feira (13), antes da decisão a ser tomada pelo país escandinavo, nos próximos dias, sobre um pedido de adesão à Aliança.
De acordo com o relatório, elaborado pelo governo e pelos partidos no Parlamento, "a adesão da Suécia à Otan elevaria o limiar (de deflagração) dos conflitos militares e teria um efeito dissuasivo na Europa do Norte".
Apesar de a Rússia ameaçar Suécia e Finlândia com "consequências" em caso de adesão à Otan, o informe considera muito improvável um ataque armado, mas reconhece que não se pode excluir "provocações" e "represálias" russas.
— Nossa opinião é que não sofreríamos um ataque militar convencional como reação a uma eventual candidatura à Otan — afirmou a ministra sueca das Relações Exteriores, Ann Linde, em entrevista coletiva.
O relatório também conclui que, hoje, ao não pertencer à Otan, a Suécia não tem "garantias" de ajuda em caso de agressão.