A Justiça peruana proibiu nesta sexta-feira (13) o ex-presidente Martín Vizcarra de deixar o país por 18 meses, sob denúncias de que ele teria recebido propina para autorizar obras públicas quando era governador de Moquegua, em 2014.
— Determina-se o impedimento de saída do país contra o investigado Martín Vizcarra; a medida terá a duração de 18 meses — anunciou a juíza María Álvarez em audiência judicial.
Vizcarra é acusado de ter recebido propina para permitir obras públicas quando era governador da região de Moquegua.
Ele foi afastado do cargo na segunda-feira pelo Congresso em um processo de impeachment e posteriormente substituído pelo chefe do Parlamento, Manuel Merino, gerando uma onda de protestos nas ruas do país.
O advogado de Vizcarra, Fernando Ugaz, declarou ter aceitado um pedido do Ministério Público.
— Nos escritos que apresentamos ao Ministério Público desde a terça-feira, mostramos a eles nossa disposição de permanecer no país para participar das investigações — ressaltou na audiência.