Cinquenta soldados americanos ficaram feridos no ataque com mísseis executado pelo Irã no território do Iraque no início do mês. Em nota, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos, que atualizou o balanço, afirmou que os militares foram diagnosticados com lesões cerebrais traumáticas.
Em um primeiro momento, o presidente Donald Trump afirmou que nenhum americano havia sido ferido no ataque.
Durante a madrugada de 7 para 8 de janeiro, o Irã lançou mísseis contra as bases de Ain al-Asad e Erbil, onde estão mobilizados parte dos 5,2 mil soldados americanos no Iraque. O ataque foi uma represália ao assassinato do general iraniano Qasem Soleimani, morto em uma operação com drones em 3 de janeiro perto da capital iraquiana, Bagdá.
Dos 50 soldados feridos, 31 receberam tratamento no Iraque e retornaram ao serviço, enquanto 18 passavam por exames na Alemanha. Outro ferido foi levado para o Kuwait e já voltou ao serviço.
No momento do ataque, a maioria dos 1,5 mil soldados da base estavam em bunkers, após uma advertência dos superiores.
