Com rimas e versos, a Justiça se vestiu com o traje de gala do gaúcho para dar sentença a um processo em praça pública. A audiência crioula ocorreu em Taquaruçu do Sul, no norte do Estado, na noite de sexta-feira.
Juiz, promotora e escrevente chegaram à cidade à moda antiga, a cavalo. Pilchados à rigor, participaram da entrega da centelha farroupilha, para então aboletarem-se na sala de audiências improvisada, tendo o céu por teto.
Com manifestação do advogado, parecer do Ministério Público e até oitiva de uma testemunha, o juiz completou os versos para dar ganho de causa ao Autor do processo.
O agricultor Luiz Carlos de Oliveira, que nasceu em 1952 mas só foi registrado um ano depois, e pedia a retificação do registro de nascimento, saiu da audiência um ano mais velho, com a benção do patrão lá do céu e da Justiça da terra.
Justiça gaudéria
Audiência crioula é realizada em praça de Taquaruçu do Sul
Encontro teve manifestações, pareceres e até sentença em versos gauchescos
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