
Correção: Jorge Alex Duarte era morador de Canoas, e não residia nem era natural de Porto Alegre como publicado entre as 6h36min e as 17h15min de 17 de março. O texto já foi corrigido.
Um turista gaúcho morreu após passar mal nas escadarias do Complexo do Alto Corcovado, que dão acesso à visitação ao monumento do Cristo Redentor, na zona sul do Rio de Janeiro. O caso aconteceu na manhã de domingo (16) e ele foi velado no local.
De acordo com o jornal O Globo, Jorge Alex Duarte, 54 anos, residia em Canoas, região metropolitana de Porto Alegre, tinha histórico de hipertensão, diabetes e era fumante. Ele chegou ao monumento em uma das vans de turismo que levam ao monumento.
Segundo a Arquidiocese do Rio, Duarte passou mal por volta das 7h40min. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou ao local mais de 30 minutos depois, às 8h13min. Houve tentativas de reanimação, mas sem sucesso.
Ainda de acordo com a arquidiocese, no momento do acontecimento, o posto médico do complexo estava fechado. Em nota, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), responsável pela administração do Parque Nacional da Tijuca, disse que o dever de manter o posto é da concessionária que opera o Trem do Corcovado, conforme previsto em contrato.
Uma investigação foi aberta pelo ICMBio, que fiscaliza a concessionária, para apurar as circunstâncias do caso. Por sua vez, o presidente do Trem do Corcovado, Sávio Neves, afirmou que a responsabilidade pelo posto é do ICMBio.
— Nós mantemos um convênio com o Hospital Adventista Silvestre para atender emergências e está equipado para isso. Em 26 anos, tivemos poucos casos em que foi necessário atendimento médico. Foram casos de torção de pé, quedas e tonteiras, por exemplo. Infelizmente, nesse caso, o turista teve um infarte fulminante. Nem uma UTI teria salvo a vida dele — disse Neves ao jornal.