Um dos pontos mais afetados durante a primeira passagem do ciclone extratropical, o quilômetro 2 da RS-474 em Santo Antônio da Patrulha, no Litoral Norte, voltou a ser interditado durante as fortes chuvas na madrugada deste sábado (8).
O desvio construído após o evento foi bloqueado pela prefeitura por precaução, devido ao acúmulo de água na pista.
Apesar dos veículos conseguirem passar, as autoridades acreditam ter um risco de acidentes no trecho e de desabamento. Faixas isolantes foram colocadas no local.
— Para evitar problemas, vamos fechar. Como a previsão é de mais chuva nas próximas horas, vamos prevenir para não ter problema — afirma o vice-prefeito do município, Marcelo Gaúcho.
A Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) foi acionada para realizar uma vistoria ainda neste sábado. O desvio foi instalado cerca de 15 dias após o temporal ter derrubado a estrutura original. Até então, não havia sido necessário interditar a via.
O desvio deve ser feito por dentro da cidade.
Em Maquiné
Ainda no Litoral Norte, em Maquiné, uma família precisou sair de casa de forma preventiva, informou a Defesa Civil local. A retirada aconteceu por conta da elevação do nível do rio que leva o nome da cidade. A água segue aumentando, embora não tenha transbordado nas casas.
Caraá
A cidade vizinha a Santo Antônio da Patrulha que registrou a maioria das 16 mortes causadas pelo ciclone do último dia 16 teve uma madrugada de normalidade neste sábado (8). Segundo a Defesa Civil municipal, os níveis de chuva não causaram transbordamento no arroio Caraá nem no Rio dos Sinos. Também não houve, até as 7h da manhã deste sábado, casos de desalojamentos preventivos, quando pessoas saem das próprias casas antes da necessidade por receio de enchente.