Quando Zero Hora foi criada, em maio de 1964, existia uma ansiedade para receber o jornal em casa, principalmente em uma década de tantas transformações políticas, culturais e comportamentais. Eram as páginas impressas que colocavam as pessoas por dentro de tudo o que acontecia no Brasil e no mundo.
Hoje, quem deseja saber das notícias só precisa rolar o dedo pela tela do celular, onde o aplicativo de GZH garante as últimas informações. Nesses 58 anos de vida, comemorados nesta quarta-feira (4), são os leitores que escolhem o que ter em mãos – se o jornal impresso ou um aparelho que permite acesso a Zero Hora digital. Certo é que encontrarão o mesmo comprometimento com a informação de qualidade, garante a editora-chefe de ZH, Dione Kuhn.
— Os princípios que nortearam Zero Hora nessas quase seis décadas de existência estão mais fortalecidos do que nunca. Jornalismo se faz com profissionalismo, credibilidade e foco nos interesses dos cidadãos e de sua comunidade. Obrigada aos colegas e aos leitores que ajudaram a construir esses 58 anos de vida do jornal — diz Dione.
O que é o jornalismo de engajamento, presente nesta reportagem?
É uma prática jornalística que coloca o público como protagonista da notícia, criando uma troca positiva e impactante na comunidade. Queremos abrir ainda mais espaço para que você, leitor, possa participar da construção do nosso conteúdo desde a concepção até o feedback após a publicação.
Como engajamos o público?
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Histórias parecidas
Para celebrar mais um ano de vida, ZH perguntou como é a rotina de leitura dos seus assinantes. Curioso é que muitas das 397 respostas compartilham histórias parecidas, como o fato de terem herdado dos pais o hábito de ler o jornal pela manhã, durante o café ou o chimarrão, antes mesmo de colocarem os pés para fora de casa para dar início a suas atividades.
É o caso do funcionário público Jorge Luiz Pires de Sousa, 53 anos, morador do bairro Hípica, em Porto Alegre, que via o pai debruçado sobre o jornal e hoje reproduz o comportamento, mas com um tablet em mãos.
— Acordo, faço o chimarrão. Com tudo pronto, sento e começo a leitura. Antes, com ZH em papel, começava pela contracapa, assim como meu pai fazia. Agora, com a versão digital, começo pela capa. Todos da casa sabem que, embora eu acorde de bom humor, não gosto de ficar conversando enquanto não termino a leitura — brinca o leitor.
Já a química Adriane Bender Gomes, 61 anos, moradora do Bairro Moinhos de Vento, na Capital, assinante há mais de 20 anos, não abre mão do prazer de ler o jornal impresso:
— Gosto de começar lendo o horóscopo do dia e, depois, vou curtindo página a página. Faço a leitura pela manhã, durante meu café. Às vezes, discordo de alguma reportagem ou opinião. Mas não consigo me separar de ZH!
Veja mais relatos dos leitores
“Sou leitor de ZH há muitos anos, mas o ritual de leitura mudou com o tempo. Sou leitor digital e em papel, embora reconheça que, atualmente, a leitura digital é preponderante, em diversos horários, sem uma rotina fixa. Mas como minha mãe de 85 anos mora comigo, não abro mão de receber o jornal impresso. Temos uma cultura familiar de leitura, de folhear, ir e voltar, lendo e relendo as páginas impressas. Isso continua a fazer parte da rotina da minha mãe, que não abre mão de ler o jornal pela manhã.”
Romeo Dewes, de Porto Alegre
"Tenho o hábito de ler a ZH logo após chegar no escritório. E depois, no decorrer do dia, continuo acompanhando as notícias digitalmente."
Artur Sergio Haesbaert Filho, de São Pedro do Sul
“Leio a ZH na madrugada, assim que chega o jornal. Leio junto ao chimarrão, ouvindo o Marcelo Drago e o Antonio Carlos Macedo na Rádio Gaúcha. Começo pelas cruzadas e pelas páginas de esporte. Depois, meu filho lê, porque acorda mais tarde.”
Boaventura Santos de Pinho, de Canoas
“Leio ZH digital de segunda a quinta, pela manhã. Na sexta e no sábado, recebo o jornal impresso e o leio, em partes, até domingo. Gosto de textos de jornalistas e analistas de assuntos específicos. Tenho interesse em arte, educação e cultura. O Caderno DOC é meu preferido.”
Maria Isabel Petry Kehrwald, de Montenegro
“Sou assinante desde 1992. É um investimento do qual não abro mão. Por muitos anos, lia o jornal de trás para frente, pois a coluna do saudoso Paulo Sant’Ana era a primeira. Hoje, já consigo ordenar conforme as páginas. O jornal traz o mundo até a gente, impresso em papel, algo cada vez mais raro devido às tecnologias atuais. Parabéns às mulheres colunistas, que nos fazem sentir o mundo sob a ótica feminina.”
Maria Hildegard Weber, de Dois Irmãos
“Assino ZH há uns 25 anos. Até cerca de um ano atrás, lia no papel, mas me adaptei ao digital. Leio o jornal no café da manhã. Ao longo do dia, vou acompanhando as notícias no computador ou no celular.”
Alice de Aguiar Diehl, de Porto Alegre
“Sou assinante há décadas e meus pais foram antes de mim. Para o pessoal aqui de casa, ler o jornal sempre foi um ritual diário, junto com o café da manhã. Minha preferência ao final de semana, depois que todos já leram, é pegar uma caneta e ler todos os cadernos, fazendo anotações nas margens, questionando, concordando, comentando ou mesmo discordando completamente! Até já experimentei a edição digital, mas senti falta dessa interação com o papel e voltei para a entrega física.”
Paul Tornquist, de São Leopoldo
“Leio a ZH digital pela manhã, esperando o Uber, durante o trajeto ao trabalho e também nos intervalos, enquanto aguardo meus pacientes, pois sou dentista. Aos finais de semana, leio a ZH impressa nos sábados e domingos pela manhã, saboreando um café. Um prazer!”
Ana Maria Bertuol Palma, de Porto Alegre
“Zero Hora me deixa conectado com o mundo. Preciso dessa leitura para me sentir cidadão, alimentar meu apreço pela democracia, minha aversão às ditaduras, todas elas cruéis, inaceitáveis. Desde cedo, em edição impressa, mergulho nesse universo que pulsa, que se move em alegrias e tristezas, mas que envolve nossa vida.”
Elenor J. Schneider, de Santa Cruz do Sul
“Como não é possível receber a edição impressa na minha cidade, faço a leitura diária da edição digital. Costumo ler sempre pela manhã, enquanto tomo café, na tela do meu telefone celular.”
Eduardo Pompeu da Silva, de Chapecó, Santa Catarina
“Acordo cedo, pelas seis e meia da matina, para soltar o Mike e o Preto, meus pets. Mas meu dia efetivamente só começa depois de um bom café com leite, duas torradas com nata e o jornal impresso de ZH. Leio tudo, faço as cruzadas e o sudoku e termino com o David Coimbra. Deixo a ZH na mesa para ser devorada pelo marido e, daí sim, minhas atividades domésticas começam. Adoro ler o jornal no papel, folhear, fazer anotações, sentir o cheiro, estar por dentro do que acontece.”
Nilza Terezinha Hoffmann, de Esteio
“Leio a Zero Hora Digital todos os dias, às 7h, durante o café da manhã. Sou um fiel assinante desde 1986.”
Ricardo Fabrello Calcerrada, de Porto Alegre
“Minha leitura é meu momento, é um hábito meu, de muuuuuito tempo. Tem cara de final de semana, de conhecimento, de cultura, de descanso, de palavras cruzadas - essas, então, amo. Ser assinante de ZH, para mim, é um carinho comigo mesma.”
Janete Matos , de Porto Alegre
“Gosto de ver a chegada do entregador pela manhã. Faço meu chimarrão e, junto com meu esposo, nos inteiramos dos acontecimentos - ele lê primeiro e, juntos, vamos ficando por dentro de tudo o que se passa, pois é um jornal completo.”
Liane Campos, de Rosário do Sul
“Viajo profissionalmente a todas capitais do Brasil em horários não convencionais. Mesmo às 3h, abro o aplicativo GZH. Mesmo notícias corriqueiras do RS me conectam e trazem a sensação de pertencimento.”
Luiz André Birck, de Porto Alegre
"Estando em Torres, levanto-me pela manhã, invariavelmente levo os cachorros para dar uma volta, alimento-os, preparo um chimarrão, sento-me em uma cadeira de vime na sacada de frente para o mar, apanho o jornal e, enquanto sorvo um amargo, começo a leitura do jornal impresso de traz para diante."
Joel Romario Carneiro, de Torres
"Nas manhãs, principalmente aos sábados e domingos, minha atividade primeira é recolher o jornal, preparar um gostoso chimarrão e sentar confortável para iniciar a leitura. Outro momento que curto muito ler a Zero Hora é quando tomo banho de sol e aí os preparativos são feitos com carinho. Preparo a piscina, o guarda-sol, coloco a cadeira e, ouvindo o barulho da água, vou lendo a ZH na íntegra, bem devagar, para estar bem informada e pegando aquela cor."
Valeria Maria Bianchini Johann, de Lajeado
"Inicio a leitura de trás para frente. Começo com as palavras cruzadas, leio a coluna do David Coimbra e assim vou indo, lendo as manchetes e o que chama mais atenção. Normalmente, leio de manhã ou após o almoço. Meu filho que mora comigo também tem o hábito de ler."
Maria Clair Andrioli Benedetti, de Carlos Barbosa
"Costumo ler a Zero Hora por volta das 23h, quando vou deitar. Primeiro, leio a Zero Hora. Depois, algum livro. Gosto de ler em papel. O ruim de ler este horário é que sempre pego as promoções depois que já passaram (risos)."
Rafael Neves, de Porto Alegre
"Durante a semana, faço a leitura do jornal via digital, logo pela manhã. Aos fins de semana, leio a edição no papel. No papel, leio de trás para frente."
Luiz Arno Lauer, de Esteio
"Leio a ZH Digital por volta de 1h. Sensação de ganhar do relógio do tempo e começar antecipadamente o dia seguinte. Eu não tenho tempo, eu não posso perder nada."
Alexandre Pinheiro Machado, de Porto Alegre
"Leio ZH diariamente após o almoço e à noite. Quem espera ansiosamente pela ZH pela manhã é meu neto Felipe, nove anos. Ele senta e lê todas as páginas, recorta tirinhas e charge (após o vovô ter feito as cruzadas). Ontem, ainda falou ao seu pai que, quando crescer, vai assinar o jornal como presente de aniversário. Acho que farei isso por ele quando completar dez anos."
Suzana Leonor Bernhard, de Porto Alegre