Famílias de São Sebastião do Caí, no Vale do Caí, começaram a ser removidas na noite desta terça-feira (7) por conta do risco de enchente do Rio Caí, resultado da forte chuva que atinge todo o Estado. Na semana passada, em torno de 16 famílias foram desalojadas durante a passagem do ciclone-bomba.
Dessa vez, a Defesa Civil do município quer realojar um número maior. A expectativa é de remover 65 famílias, em torno de 250 pessoas, até às 8h desta quarta-feira (8). Nesse número estão incluídas as cerca de 16 famílias que tiveram de abandonar suas casas por causa da enchente do rio há uma semana.
Em vez de ficarem no Centro Integrado Navegantes, que fica próximo ao Rio Caí, como ocorreu há sete dias, as famílias foram levadas para o ginásio esportivo do bairro Rio Branco, onde não há risco de alagamento.
De acordo com o coordenador da Defesa Civil da cidade, Pedro Griebler, a remoção de famílias que moram no entorno do Rio Caí deve ocorrer sempre que o rio atingir 10 metros, que é quando começam as inundações. Na semana passada, o ciclone-bomba provocou uma chuva que fez o rio atingir 12,20 metros. Com a passagem desse ciclone extratropical, a expectativa é de que a altura do rio seja de 13,5 metros, ou mais.
- Quando sei que a enchente é pequena, deixo no ginásio perto do rio (o Centro Integrado Navegantes). Só que, agora, a projeção é de que o rio encha 13,5 metros para mais. Então levamos para esse local que não tem perigo de enchentes. E esse local é maior - explica Griebler.
A Defesa Civil informou ter adotado as mesmas medidas de segurança tomadas na semana passada para evitar o contágio do coronavírus, como a medição de temperatura das pessoas na chegada ao ginásio. Também foram distribuídos máscaras de proteção e álcool em gel.