O ciclone-bomba que atinge a Região Sul desde terça-feira (30) provoca prejuízos em diversos municípios do Rio Grande do Sul. Há registros de destelhamento, árvores caídas, trânsito interrompido e falta de luz.
Em entrevistas realizadas na manhã desta quarta-feira (1º) pela Rádio Gaúcha, ouça relatos sobre os impactos da chuva e do vento fortes para os gaúchos.
Coordenador da Defesa Civil do Estado, coronel Júlio César Rocha Lopes:
"Estamos com 1.035 pessoas desalojadas, ou seja, tiveram suas casas atingidas, principalmente o município de Capão Bonito do Sul, com 400 pessoas, Vacaria, e Iraí, com mais de 300 casas com destelhamento".
Prefeito de Capão Bonito do Sul, Felippe Junior Rieth:
"Com o vento, estourou a copa de um pinheiro e veio para cima da minha casa. Na cidade, diversas casas tiveram telhados arrancados, que voaram cem metros longe. Foi horrível".
Coordenadora da Defesa Civil de Vacaria, Sirlei Castanha:
"A cidade toda em pânico porque o vendaval veio já devastando, arrancando árvores, telhas, veio fazendo uma varredura geral. A velocidade que veio o vento com a chuva foi estarrecedora".
Diretor de Distribuição da CEEE, Giovani Francisco da Silva:
"O Litoral Norte está com quase 80% dos clientes sem energia. Temos uma linha de transmissão, Atlântida - Torres, só nesta são 52 mil clientes. Quando sanar o defeito, um só, volta com 52 mil clientes".
Rogério Rezende, meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet):
"Esses estragos no norte do RS, em Santa Catarina e no Paraná não tem muita relação com o ciclone-bomba em si. Tínhamos outro ciclone no Paraguai, associado ao da costa do Rio Grande do Sul, atingiram a Região Sul de forma bastante severa".
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