Um mês após ser atropelado durante uma blitz em Santa Maria, o policial militar Luis Henrique dos Santos Borba, de 34 anos, segue internado no Hospital de Caridade Astrogildo de Azevedo. Desde o dia 25 de agosto, quando foi atropelado, ele passou por pelo menos duas cirurgias e está se recuperando em um leito do hospital. Ao longo desse mês, foi criada uma vaquinha online para ajudar o policial a arrecadar dinheiro para custear as despesas da família. Em menos de um mês, a meta de R$ 10 mil já foi 68% atingida, ou seja, já há R$ 6,8 mil arrecadados para o militar. A campanha está na plataforma Vakinha, e segue até 28 de novembro.
O motorista responsável pelo atropelamento, Dilamar Vieira Borges, continua preso desde o crime. O jovem, de 27 anos, está na Penitenciária Estadual de Santa Maria (Pesm). Conforme a defesa, o pedido de habeas corpus está na Justiça, aguardando para ser avaliado. A defesa alega que Dilamar é réu primário, trabalhador e que não oferece risco à sociedade. E que ele não falou, quando estava na delegacia, porque estava em estado de choque.
O Ministério Público denunciou Dilamar por quatro crimes: tentativa de homicídio doloso duplamente qualificada (por recurso que dificultou a defesa da vítima e pelo crime ter sido cometido contra policial militar), desobediência (duas vezes), resistência e embriaguez ao volante.
O caso
Dilamar dirigia um Corsa na noite de 25 de agosto, quando furou uma blitz da Balada Segura, atropelou um policial militar e só parou após o veículo, atingido por um tiro, bater em outro carro. O policial caiu de cima do capô e ficou preso embaixo do carro. Pessoas que estavam no local precisaram erguer o veículo para retirá-lo. O PM quebrou um dos tornozelos. O motorista foi preso em flagrante.
