Uma nova empresa assumiu, em caráter emergencial, o transporte coletivo de São Sepé e, com isso, o serviço foi retomado nesta segunda-feira (26). A interrupção se deu na última quarta-feira (21), quando a Bondinho Transportes que prestava o serviço informou que não realizaria mais a atividade porque o único ônibus da frota havia estragado e foi encaminhado para conserto.
Conforme a prefeitura, a empresa Argentur, também de São Sepé, assumiu o serviço mantendo os horários e itinerários habituais por meio de um contrato emergencial. Segundo o secretário adjunto de Administração, Leandro Ineu, a empresa que realizava o serviço alegou também que os custos para oferecer o transporte estavam altos e, por isso, não compensava mais seguir prestando as atividades. Mesmo com a solução temporária da nova contratação, a secretaria de Mobilidade Urbana está elaborando um estudo para verificar os custos do serviço e também o número de usuários que utilizam o transporte. A intenção é analisar se realmente há um déficit no serviço e também avaliar maneiras de solucionar efetivamente o problema:
— Esse estudo da engenharia será importante para que se tenha conhecimento do total custo do serviço hoje em São Sepé, visto que, em um levantamento preliminar pode-se perceber que cerca de 40% dos usuários tem algum tipo de gratuidade na passagem.
Os passageiros, que tem, agora, um micro-ônibus à disposição, devem ficar atentos para o novo valor da tarifa, que é R$3 e foi aprovado recentemente. Usuários que adquiriam passagens antecipadas devem procurar a Bondinho Transportes, antiga prestadora do serviço, pois elas não serão aceitas no novo formato.
Problema
A Bondinho Transportes interrompeu o serviço na última quarta-feira (20), porque o ônibus da empresa apresentou problemas mecânicos. O veículo foi encaminhado para conserto e, como é o único da frota, o serviço precisou ser terceirizado durante dois dias - na segunda e na terça-feira. Porém, o alto valor, conforme a empresa, inviabilizou a continuidade do contrato. Por isso, o serviço ficou suspenso por cinco dias.
O problema, segundo a dona da empresa, Marinês de Souza, é que o número de passageiros é baixo, cerca de 100 usuários por dia na única linha feita na cidade. Ela ainda afirmou que o valor da tarifa – mesmo que com o reajuste - não era suficiente para bancar o gasto com funcionários, combustível e manutenção do veículo.